aproveito a hora extra que tenho que trabalhar hoje (compensar a que perdi ontem devido ao cocktail do MOMA) para entrar numa orgia de posts e assim equilibrar a falta de participaçao dos ultimos tempos. So para dizer que por aqui o dryvit, menina dos olhos dos Faupistas de sacristia, e' visto como um material de segunda.
D. - [apontando para uma foto da Fundaçao Ibere Camargo, em construçao] A., que material e' que achas que vai ser quando acabar?
A. - Hum... betao 'a vista, ou entao um material que ele usa muito, o dryvit.
D. - OH NAO! Dryvit, que desilusao!... Pensei que ele usasse estuque verdadeiro!...
Na terra onde tudo e' industrial e pre-fabricado, tudo o que e' vagamente artesanal tem mais valor. E realmente, depois de ver os cantos partidos das janelas da faculade de arquitectura, nao os censuro. Alem disso, nao se pode consertar - tem que se substituir toda a parede de cada vez que abre um buraco. Pronto, la' temos as pontes termicas outra vez.
9 de fevereiro de 2006
a febre dos posts
posto pelo Alexandre às 00:56
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1 comentário:
O "dryvit" (não sei se é assim que se escreve...) não parte necessariamente nos cantos...Enfim, hoje em dia há marcas que vendem placas que incluem tudo - o próprio isolamento,protecção com umas peças metálicas para os pontos mais sensíveis e todas as camadas de acabamento - no final só tens mesmo que pintar...
Com a qualidade da mão de obra que há em Portugal, é um sistema construtivo bem mais fiável do que a parede dupla de tijolo rebocada...
E é evidente que o acabamento da fundação Iberê Camargo é o próprio betão branco! Stronzi...
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